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bogotá #01


a religião em bogotá está por toda parte. estampada nos ícones nas laterais das busetas, nas referências geográficas, nas interjeições da rua e nas igrejas, de todos os portes, que pipocam a cada esquina da cidade.
bogotá já foi "santa fé de bogotá".. 
e a fé pode ter saído do nome.. mas definitivamente permaneceu na capital colombiana.

impossível ficar alheio a esta fé na viagem. 
eis que ela nos levou a 3.152m acima da terra e a 180m abaixo do chão.

montserrate é o templo religioso sobre o conjunto de cerros que marca o limite leste de bogotá. recebeu este nome em homenagem ao primo catalão. ali também é homenageada nuestra señora de montserrat ou "la virgen negrita" - como foi carinhosamente apelidada pela vendedora de escapulários.



há duas formas rápidas de se chegar a montserrate. o teleférico e o funicular. estes meios de transporte alternam os translados: dia um funciona, dia seguinte o outro. nos domingos ainda é comum observar devotos subindo a pé pelas escadarias e rampas. baita penitência. mas, ainda que não seja o objetivo deste peregrino, a vista compensa.



é possível observar bogotá em todas suas calles e carreras ortogonais até o conjunto de cerros opostos, a oeste. 
bem, isso se a névoa permitir, claro.


o templo e todas suas edificações adjuntas não são nada demais. passam longe do título "monumento". digamos que a benção da visita fica na vista. esta sim, digna de promessa.





catedral de sal não fica exatamente em bogotá. dista 48km da cidade para ser precisa. está localizada dentro de uma antiga mina de sal, na pequena cidade de zipaquirá e é considerada a primeira maravilha da colombia. pudera, são 250 mil T escavadas e majestosamente esculpidas para ilustrar a via cucris de jesus cristo.



eu era a única de formação não-católica de nosso grupo visitante. marco soprava as passagens bíblicas e eu tentava me inteirar dos simbolismos.
aliás, todas as menções da catedral são simbólicas. como a pedra de sal esfarela com facilidade ela não permite uma modelagem precisa. as poucas imagens sacras que figuram na catedral foram concebidas em mármore. todas as formas trabalhadas nas paredes de sal são então simples e geométricas.



o jogo de luzes traz a dramaticidade necessária.



as grandes alas da antiga mina têm o efeito das catedrais góticas: você se sente maravilhado diante da grandeza do templo e pequeno diante dela também. na ala maior da catedral o pé-direito chega a ter 25m de altura. 
ao todo 14 capelas de sal compõem o complexo subterrâneo.

neste momento apoiamos os casacos e bolsas nos genuflexórios enquanto o marco posava sua crucificação teatral para a câmera. acho que teremos que subir a monserrate de joelhos para salvar esta piada no julgamento final...

 
foi relativamente fácil chegar em zipaquirá. tomamos o transmilênio até a estação "portal del norte" e procuramos (na rua mesmo) por uma buseta com o nome da cidade no letreiro. algumas sinuosas e tortuosas curvas depois chegamos ao centrinho da cidade. deste ponto um caminhão com carretas (bem turístico) - que imitava um trem - nos levou até a entrada da mina.




saliento que o marco A-M-O-U a rumba incessante das caixas de som do trenzinho.


3 comments :

Anônimo disse...

Unas fotos impresionantes Barbara!! Un beso desde Barcelona!!

Octavi

Anônimo disse...

Fiquei com vontade de fazer tua viagem. Lindas fotos
janine

Anônimo disse...

fotos lindas babs!!!
beijo
maisa